quinta-feira, 20 de maio de 2010

GREVE RALÂMPAGO ATRAPALHA A VIDA DO BLUMENAUENSE

Quem necessitou de Transporte Coletivo na manhã desta quinta-feira precisou ter paciência, pois o SINDITRANSCOL (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Blumenau e Gaspar) resolveu mais uma vez paralisar do nada os ônibus, deixando milhares de passageiros “na mão”.

Segundo o informativo EXPRESSO DO POVO (do próprio SINDITRANSCOL), que chegou ao editor do blog no período da tarde, os funcionários reclamam de pesadas multas (muitas vezes aplicadas injustamente, segundo os mesmos) e ônibus sem cobradores.

O Blog não desmerece o direito do sindicato, mas não admite qualquer paralisação no transporte coletivo que prejudique a população blumenauense, principalmente paralisações (ou ameaça das mesmas) que na noite de quarta-feira nem se quer tinha conhecimento de que isso poderia ocorrer.

Questões entre patrões e empregados devem ser resolvidas em uma mesa redonda (entre os dois lados) e caso uma das partes não esteja contente devem acionar a justiça e deixar que a mesma resolva as diferenças entre eles.

Uma coisa que o Blog também não admite é comparações (tanto de empresas quanto do sindicato) com o sistema de Joinville, que é extremamente diferente do nosso e aonde possui duas empresas que operam sem restrições de órgão gestor (pois quem fiscaliza, ou deveria, são as empresas) e aonde que muitos “sistemas” que temos aqui não existem naquela cidade.

Não pendendo para o lado do SiGA, uma ideia que deve-se adotar daqui em diante deveria ser de adequar ônibus a linha, ou seja, não adianta usar ônibus grande em uma linha de baixíssima demanda ou vice-versa. Quem sai perdendo é o consumidor final, o passageiro, pois acaba perdendo em qualidade, porque queira o não sempre a primeira impressão é a que fica, e em custo, com uma passagem acima dos valores que a população pode pagar.

O Blog deixa o espaço aberto ao SiGA e ao SINDITRANSCOL para se manifestar a respeito de suas divergências e deixará os leitores informados sobre possíveis novas paralisações ou acordos.